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Moeda continua rondando o patamar de R$ 2,45.

Na véspera, dólar fechou o dia com alta de 2,39%, a R$ 2,4512.

Do G1, em São Paulo
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O dólar comercial continua rondando o patamar de R$ 2,45 nesta quinta-feira (22), operando perto da estabilidade, depois de atingir na véspera a maior cotação de fechamento em quase cinco anos na sessão anterior.
Perto das 12h (horário de Brasília), a moeda norte-americana avançava 0,02%, cotada a R$ 2,4517 para a venda. Mais cedo, a moeda chegou a recuar para o patamar de R$ 2.44. Veja a cotação
Nesta quinta-feira, o Banco Central realizará novamente um leilão de swap cambial tradicional – equivalentes a uma venda futura de dólares –, com o objetivo de rolar os contratos com vencimento previsto para 2 de setembro deste ano. Serão ofertados 20 mil contratos, com vencimento em 1º de abril de 2014.
A autoridade monetária também realizará um leilão de linha, com a venda de até US$ 4 bilhões em dois lotes. O primeiro, ofertado entre das 11h15 as 11h20, tem data derecompra em 1º de novembro de 2013 e o segundo, que ocorrerá das 11h30 as 11h35, tem data de recompra em 1º de abril de 2014.
Apesar de estar em linha com o movimento de desvalorização de moedas, o real tem sofrido mais o impacto dos sinais de mudança da política monetária dos Estados Unidos, desvalorizando-se mais do que moedas com perfil similar, com a pressão vinda do mercado  futuro, como mostrou o resultado do fluxo cambial da semana passada.
O Bank of America Merrill Lynch revisou a previsão de alta da moeda norte-americana em relação ao real, acreditando que o dólar deve se equilibrar agora em R$ 2,40 no quatro trimestre deste ano, acima da previsão anterior de R$ 2,20, destaca a Reuters.
Último fechamento
Na quarta-feira, a moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 2,39%, cotada a R$ 2,4512 na venda – maior cotação desde 9 de dezembro de 2008, quando encerrou o pregão a R$ 2,473, no auge da crise internacional.
A forte alta ocorreu após investidores virem, na ata do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) divulgada durante a tarde, sinais de que o banco central norte-americano está prestes a reduzir seu programa de estímulo monetário. No mês de agosto, até o último fechamento, o dólar já acumula alta de 7,4% e, no ano, de 19,88%.
O movimento de valorização aconteceu mesmo com a forte atuação do BC brasileiro, que fez dois leilões de swap cambial tradicional, anunciou mais um para esta quinta e, após o fechamento dos negócios, divulgou que também faria um leilão de linha.
Federal Reserve
O Fed informou na quarta-feira que avalia uma nova ferramenta para ajudá-lo a drenar recursos do sistema bancário e manter as taxas de juros de curto prazo no nível almejado quando decidir alterar sua atual política expansionista. 
A ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), no entanto, deu poucos sinais sobre o momento da redução do programa de compra de títulos. Apenas alguns integrantes do banco central norte-americano acreditam que o momento de reduzir o estímulo monetário no país está próximo. Mesmo assim a ata fez pouco para  dissuadir a expectativa disseminada de que isso deve ocorrer já em setembro.
Investidores mantêm os olhos abertos para quaisquer sinais sobre a eventual redução do ritmo de compra de títulos do Fed, uma vez que, quando ocorrer, reduzirá a oferta de dólares nos mercados globais, catapultando as cotações da divisa dos EUA.

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