saiba mais
Para Agnaldo Lopes, presidente da Associação deGinecologia e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), existem dois tipos de pílula: uma à base de progesterona e outra que traz a combinação entre estrogênio e progesterona. Esta última, sim, pode estar associada à doença.
Para a população feminina, em geral, que não usa o medicamento, a chance de desenvolver a trombose é de 5 em cada 10 mil pessoas. Para as usuárias da pílula combinada, o risco sobe para 10 a cada 10 mil. A gravidez e o período pós-parto aumentam as chances de se adquirir o problema para 30 a cada 10 mil mulheres.
Apesar dos riscos, o ginecologista destaca os avanços que a pílula proporcionou. "Os benefícios superam em muito os riscos. A pílula utilizada de forma correta é extremamente eficaz. Além de evitar a gravidez não planejada, pode auxiliar nas cólicas e na TPM [tensão pré-menstrual]", comenta Agnaldo.
O especialista reconhece que o caso da jovem universitária pode estar associado ao uso da pílula. Ele ressalta a importância do ginecologista ser consultado para indicar qual o tipo e a dosagem do anticoncepcional adequado para cada mulher.