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Ao todo, 39 investigados foram denunciados; 19 já são réus na Justiça.

Executivos da Galvão Engenharia viraram réus.

Fernando CastroDo G1 PR
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato na primeira instância, aceitou nesta segunda (15) denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra mais quatro pessoas por suspeita de participação em crimes como corrupção, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Outras três pessoas, que já viraram réus em outras ações, também tiveram esta denúncia aceita.
Moro aceitou denúncias contra os seguintes suspeitos:
Alberto Youssef, suspeito de liderar o esquema de corrupção
- Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
- Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria
- Dário de Queiroz Galvão Filho, presidente da Galvão Engenharia
- Eduardo Queiroz Galvão, membro do Conselho de Administração da Galvão Engenharia
- Jean Alberto Luscher Castro, executivo da Galvão Engenharia
- Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da divisão de engenharia da Galvão Engenharia.
Os investigados passam agora à condição de réus no processo. Mais cedo, Moro já haviaaceitado outra denúncia contra nove pessoas, a maior parte ligada à empreiteira OAS.
Assim, restam a serem analisadas duas das denúncias oferecidas pelo MPF na quinta-feira (11) contra 36 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato. Na sexta (12), Moro aceitoudenúncia contra nove pessoas, dentre elas, quatro executivos da construtora Engevix. Segundo o MPF, 23 dos denunciados são ligados às empreiteiras Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS  e UTC.
Também nesta segunda, foram denunciadas pelos MPF mais três pessoas: o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, o lobista Fernando Soares – conhecido como Fernando Baiano –; e o executivo da Toyo Setal Júlio Camargo, além do doleiro Alberto Youssef. Assim, chega a 39 o número de denunciados, sendo que 19 já viraram réus.
Quem são os suspeitos que já se tornaram réus na sétima ação da Lava Jato:
Alberto Youssef, doleiro, acusado de chefiar o esquema de corrupção
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras
Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria
Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef
Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD
Gerson de Mello Almada, vice-presidenteda empreiteira Engevix
Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix
Newton Prado Júnior, diretor da Engevix
Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix
João Alberto Lazzari, representante da OAS
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS
Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS
José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS
José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de Youssef com a OAS
Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS.
Dário de Queiroz Galvão Filho, executivo da Galvão Engenharia
Eduardo Queiroz Galvão, executivo da Galvão Engenharia
Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia
Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia.
Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e Waldomiro de Oliveira são citados nas cinco denúncias apresentadas na quinta-feira (11). Elas foram divididas de acordo com a participação de cada empreiteira no esquema, segundo o MPF. Enquanto Youssef e Oliveira foram apontados como operadores do dinheiro pago pelas empreiteiras, Paulo Roberto Costa era diretor de Abastecimento da Petrobras - núcleo que foi alvo da primeira leva de denúncias.
Quem são os denunciados que podem se tornar réus nesta semana:
Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), apontado como emissário de Youssef
Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior
Angelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior
Antonio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef
Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa
Fernando Soares, lobista
Jayme Alves de Oliveira Filho, suspeito de envolvimento com Youssef na prática de lavagem de dinheiro
João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC
João Procópio de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior
Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal
Mário Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider
Mário Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef
Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras
Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC, chefe do "clube" de empreiteiras que atuava na Petrobras
Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior
Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC
Sérgio Cunha Mendes, diretor vice-presidente executivo da Mendes Júnior
VALE ESTE - Arte Lava Jato 7ª fase (Foto: Infográfico elaborado em 15 de novembro de 2014)

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