Protesto foi contra governador Geraldo Alckmin e em apoio a atos no Rio.
Três foram detidos pela PM após tumulto na região da Rua Bela Cintra.
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A manifestação contra o governador deSão Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e em apoio aos protestos no Rio de Janeiro registrou tumultos e terminou com três detidos na noite desta quinta-feira (1º) na região da Avenida Paulista. Grupos picharam muros, bancos, ônibus e até um carro da Polícia Civil, mas não houve depredação a agências, como nos dois últimos protestos. A Polícia Militar montou barreiras em frente aos bancos durante todo o trajeto dos manifestantes.
(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação desta quinta-feira. Confira)
O grupo se reuniu no fim da tarde em frente à Prefeitura de São Paulo, no Centro. Os manifestantes deixaram a sede do governo municipal, que havia sido cercada por grades de proteção para evitar vandalismo, por volta das 18h45. Eles fecharam o sentido aeroporto da Avenida 23 de Maio e caminharam até o acesso à região da Bela Vista, rumo à Avenida Paulista.
O primeiro tumulto aconteceu quando o protesto subia a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na altura da Rua 13 de Maio. Manifestantes cercaram os policiais que tentavam deter um jovem e, aos gritos, fizeram os PMs soltarem o homem.
Depois disso, duas motocicletas de redes de televisão foram cercadas pelos manifestantes, que pediam para os motoqueiros se retirarem. Um deles chegou a ser empurrado por um pequeno grupo e caiu, enquanto outros manifestantes pediam calma.
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Ferida no rosto, uma manifestante ficou caída na rua. Policiais se aproximaram da mulher e, temendo a detenção da jovem, um grupo cercou os PMs e começou um novo tumulto. Cestos de lixos e pedras foram atirados em direção às forças de segurança.
O grupo seguiu a caminhada até a Avenida Paulista, onde lojistas fecharam as portas. Na altura da Rua Pamplona, manifestantes cercaram um cinegrafista de uma emissora de TV e pediram que ele se retirasse de lá. Houve muita gritaria, mas sem agressão. Na mesma região, o fotógrafo Sérgio Matta, da Agência Mabou 35, disse que foi atingido por um golpe de cassetete. A caminhada continuou até a região da Rua Augusta, onde aconteceu um novo tumulto.
Algumas pessoas tentaram quebrar os vidros de uma agência do Santander. Manifestantes intercederam e pediram para o grupo parar porque havia pessoas dentro do banco. Três jovens chutaram os vidros da agência, mas não conseguiram quebrá-los. A PM chegou rapidamente e evitou a depredação. Um pouco à frente, o alvo de um pequeno grupo foi uma farmácia na esquina da Rua Bela Cintra.
Neste ponto, a PM deteve três jovens. Manifestantes cercaram os policiais e pediram para que os detidos fossem liberados, o que não aconteceu. De acordo com o major Genivaldo Antônio, dois deles acabaram detidos por tentativa de depredação da farmácia. Um deles ainda tentou agredir um dos policiais com uma "voadora", segundo o major. Todos foram levados ao 78º Distrito Policial, nos Jardins.
Pichações foram os principais atos de vandalismo nesta noite de quinta-feira. Além de muros e vidros de agências bancárias, um ônibus acabou pichado na Rua Augusta e um veículo da Polícia Civil na Rua Estados Unidos, em frente à delegacia. Por volta das 22h30, os manifestantes pediam, diante do 78º DP, a libertação dos três detidos.
Atos contra o governador
O protesto desta quinta-feira foi o terceiro contra Alckmin e em apoio às manifestações no Rio. Há uma semana, dez agências bancárias na região da Avenida Paulista foram depredadas. Neste terça-feira, houve depredação e tumulto na Avenida Rebouças, com 20 detidos. Cinco deles continuavam presos nesta quinta-feira.
O protesto desta quinta-feira foi o terceiro contra Alckmin e em apoio às manifestações no Rio. Há uma semana, dez agências bancárias na região da Avenida Paulista foram depredadas. Neste terça-feira, houve depredação e tumulto na Avenida Rebouças, com 20 detidos. Cinco deles continuavam presos nesta quinta-feira.