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Maior tenista da história do país, Gustavo Kuerten compara sensação vivida com os títulos de Roland Garros e diz que talvez seja até maior por ter filhos e família ao lado


Uma emoção comparado ao coração desenho no saibro de Roland Garros. Um sentimento compartilhado com os filhos, a mãe, a esposa. Guga viveu um dia indescritível na noite desta sexta-feira. O maior tenista da história do Brasil foi o responsável por entrar no Maracanã conduzindo a chama olímpica. Gustavo Kuerten, ainda fora do Maior do Mundo, começou uma corrida vertiginosa e adentrou no palco da abertura da Olimpíada. Ovacionado, teve o nome gritado pelos torcedores. E se emocionou. Sem conter o choro, o Manezinho da Ilha ainda caminhou por alguns metros até entregar a chama para Hortência no centro do gramado do Maracanã. Depois, assistiu de camarote Vanderlei Cordeiro de Lima acender a pira olímpica.
Guga Abertura Rio 2016  (Foto: Agência AP)Guga se emociona na festa de abertura (Foto: Agência AP)


Para Guga, a emoção vivida pode ser comparada aos momentos em que foi campeão de Roland Garros, em 1997, 1999 e 2000. E também ao dia em que tornou-se o melhor tenista do mundo, em dezembro de 2000. Nas últimas semanas, Guga já sabia que participaria da cerimônia de abertura, mas não sabia qual seria o seu papel. Ele chegou a ensaiar nos dias anteriores a festa, mas foi surpreendido pela importância do papel que teve na celebração.
Um dos dias mais emocionantes
da minha vida. Vem todas as lembranças, além do tênis.  Contamina todo ambiente do esporte, passa para nação inteira. Vem um orgulho extraordinário de ser brasileiro 
Gustavo Kuerten
- Um dos dias mais emocionantes da minha vida. Vem todas as lembranças, além do tênis.  Contamina todo ambiente do esporte, passa para nação inteira. Vem um orgulho extraordinário de ser brasileiro. Eu jamais imaginava que pudéssemos receber Jogos Olímpicos quando eu tinha seis, dez, até 20 anos. E poder fazer parte dessa grande cerimônia, tentar levar atletas e o povo junto comigo - disse Guga.
Guga confessou que ficou emocionado por poder compartilhar o momento ao lado da mãe, dos filhos e da esposa.
- De cara dei sorte, botei mãe, esposa e os dois filhos. Fui dar um beijo neles antes de entrar e as lágrimas vieram vindo. A vida é isso! A gente fica sabendo, mas não sabe como é. Já vem uma satisfação muito grande. é um orgulho enorme participar da festa. Mas eu fui entender mesmo há uma semana quando vim aqui ensaiar, fazer algumas cenas. Essa parte é um momento muito empolgante. A gente quando criança fica sonhando em assistir e nem fazer. Não tem como imaginar isso, é algo muito distante das pretensões. Por isso se torna tão gratificante - contou o ex-tenista.
Um dos expoentes do esporte brasileiro nos últimos 20 anos, Guga contou que naquele momento no Maracanã sentiu orgulho de ser brasileiro. O maior orgulho de sua vida ao representar a sua nação.
- Eu olhava ali... Cara, me dava uma crença no nosso país. Me dava uma vibração “tem coisas boas”. Principalmente depois de um momento tão grandioso, a festa já terminando com um brilhantismo extraordinário. Provavelmente, quem sabe, seguramente é o dia em que eu senti mais orgulho de ser brasileiro - explicou Guga.
Ovacionado no Maracanã, Gustavo Kuerten carrega a tocha olímpica (Foto: Reprodução / TV Globo)Ovacionado no Maracanã, Gustavo Kuerten carrega a tocha olímpica (Foto: Reprodução / TV Globo)

Os três títulos de Roland Garros vieram em sua cabeça durante aquele momento. E Guga garante que apesar de diferentes, estar no Maracanã com tamanha honra é demais para qualquer menino brasileiro que cresceu sonhando entrar no estádio e ser aplaudido.
- Uma é diferente da outra, mas as duas são imensas. São das maiores emoções da minha vida. Ali naquele dia do coração, aqui também foi. Não era uma grande final, possivelmente 97 no meu primeiro título e quando eu fui o número 1 do mundo. Mas é provavelmente a maior por ter a família tão perto. Poder receber esse carinho todo das pessoas. Além do que todo mundo já sonhou em entrar no Maracanã e ser aplaudido. Eu, como era ruim de bola, pude matar essa vontade - finalizou Gustavo Kuerten.

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